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Presidente da Fiesp é cotado para pasta do Desenvolvimento

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26/04/2016

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) é uma das pastas que já estão em discussão num eventual governo de Michel Temer. Cotado para ser o titular dela caso o pemedebista seja presidente, Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) chegou a se reunir com o vice-presidente no último domingo, mas evitou falar no assunto. Pessoas próximas a Skaf, porém, já demonstram entusiasmo com a sua eventual ida ao ministério.

José Ricardo Roriz Coelho, diretor de competitividade da Fiesp, diz que Skaf tem liderança inquestionável no setor empresarial e que isso pode ser fundamental em um eventual governo Temer. Roriz argumenta que um novo governo precisará do engajamento dos empresários para angariar apoio a novos programas. "Não sei o que está na cabeça do Paulo [Skaf] ou do Temer, mas acho que a participação de um liderança empresarial no novo governo pode ser fundamental e a liderança do Paulo extrapola a Fiesp."

Roriz diz que a Fiesp mantém a defesa de um plano de governo que busque o equilíbrio fiscal, otimize as receitas sem elevar impostos e faça um programa amplo de reformas para fazer com que a confiança retorne e possibilite a volta de um crescimento econômico. "Isso não deve acontecer de uma hora para outra, mas é preciso que o investidor saiba que vai melhorar em dois ou três anos." No domingo, após a reunião com Temer, Skaf voltou a se declarar contra o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Em relação aos nomes cotados para o ministério da Fazenda, Roriz se declara favorável tanto em relação ao senador José Serra (PSDB) quanto ao ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Segundo ele, os dois têm credibilidade para colocar um novo programa de governo em prática e poderão ajudar a resgatar a confiança dos investidores. O ideal, diz Roriz, é que os dois nomes estivessem no novo governo, um na Fazenda e outro no Planejamento. Ele não quis dizer qual pasta seria mais indicada para cada um. "Os dois nomes são imprescindíveis."

Fonte: Valor Econômico

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