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Plano Diretor da Indústria é destaque em reunião do Conselho da Suframa

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29/08/2016

O lançamento do Plano Diretor Industrial (PDI) da Suframa e os novos investimentos no Polo Industrial de Manaus (PIM) foram destaques da 275a Reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), realizada nesta sexta-feira (26) no auditório da autarquia. A reunião foi presidida pelo ministro Interino do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Fernando Furlan e contou com a presença da superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, e de conselheiros representantes dos ministérios, entidades de classe e órgãos governamentais integrantes do conselho.

Durante a reunião, foi lançado o estudo "Plano Diretor Industrial (PDI): Diretrizes Táticas para a Área de Atuação da Suframa (2017-2025)". O documento visa a fortalecer e aprimorar o modelo ZFM (Zona Franca de Manaus), tendo em vista a prorrogação da vigência dos incentivos fiscais até 2073, sendo resultado de seis meses de análise críticas e discussões entre técnicos da autarquia e representantes da sociedade civil.

De acordo com o ministro Interino, Fernando Furlan, o PDI está dentro do que o próprio governo federal vem articulando e assegurou que o Mdic dará o apoio necessário nos processos de implementação, análise e revisão do plano. Furlan disse que, até o final deste ano, será implementado novos ciclos do programa Brasil Mais Produtivo do Mdic. “Nós do Ministério buscamos colaborar com o plano, fazendo cumprir, contribuir com a governança e avaliação. Ele está dentro da proposta, que é realmente investir Reunião aprovou 18 projetos industriais e de serviços, com investimentos totais que somam US$ 70.375 milhões na política industrial e sua elaboração mostra que as ações da Suframa vão ao encontro do que o governo federal vem promovendo no cenário nacional”, afirmou o ministro.

Sobre as principais diretrizes do PDI, Rebecca explicou que, se trata de um plano tático e foi trabalhado em cima do que já estava sendo estudado no passado e que foi compilado nesse momento com a participação de técnicos da autarquia e da sociedade civil. “O Plano Diretor Industrial trata de 31 diretrizes táticas e dentro de cada uma com oito segmentos que vão desde gestão interna da Suframa até o capital intelectual, passando por potencialidades da nossa região, pela nanotecnologia e por vários outros pontos. Durante essa gestão já tivemos a oportunidade de fazer alguns pontos importantes que entendemos está de acordo com as ações do Mdic”, ressaltou a superintendente.

O PDI contém 31 diretrizes táticas distribuídas em oito áreas temáticas estratégicas: Desenvolvimento Organizacional; Gestão de Incentivos Fiscais; Logística; Ciência e Tecnologia; Atração de Investimentos; Inserção Internacional; Capital Intelectual e Empreendedorismo; e Desenvolvimento Produtivo.

Os conselheiros dos governos dos Estados de Rondônia e Roraima, Pedro Teixeira e Evandro Santos, o conselheiro do Ministério da Integração Nacional, Djalma Melo, o Secretário de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Seplan-CTI), Thomaz Nogueira, além do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio também avaliaram o Plano Diretor Industrial.

Aprovados

Na ocasião também foram aprovados 18 projetos industriais e de serviços. Somados, os projetos estimam investimentos totais de US$ 70.375 milhões, com previsão de geração de 29 novos postos de emprego diretamente no PIM. Segundo Rebecca, os projetos são de diversificação e que demonstram que os investimentos estão sendo colocados na indústria.

Ela explica que, apesar do pouco número de postos de trabalhos gerados diretamente neste projeto, também serão criados empregos terceirizados. “Na verdade, esses postos são diretos e indiretamente para manter essa linha de produção criada, mas outros postos de trabalhos estarão sendo gerados na terceirizada. Então, o que vemos é positivo nessa reunião, porque enquanto em outras regiões os índices são de desemprego, nós estamos empregando e sabemos que as empresas estão retomando as atividades, reinvestindo e aumentando os investimentos na região”, disse a superintendente.

Ela ressaltou ainda que, a última reunião do CAS teve atraso de um mês, o que contribuiu para que alguns projetos fossem inclusos na pauta anterior e a atual acabou vindo reduzida. “Nós preferimos não perder a periodicidade da reunião do que esperar um pouco mais para fazer uma pauta mais robusta”, garantiu Rebecca, acrescentando que, daqui a dois meses serão aprovados mais novos postos de empregos.

Maior participação

Furlan comentou sobre a importância da participação do corpo técnico da Suframa e das empresas interessadas na aprovação dos PPBs (Processos Produtivos Básicos). No entanto, ele ressaltou que, é preciso haver uma adequação, supervisão e avaliação por parte dos técnicos em Brasília em relação a todas as exigências e critérios legais. “O que podemos fazer e temos trabalhado para isso é tentar agilizar esse processo, acho que há possibilidade de se dar crescentemente maior autonomia à Suframa, mas isso é um processo por meio do qual a autarquia tem que mostrar capacidade para fazer isso com bons resultados.

A medida que o processo vai se mostrando viável é possível se dá a maior autonomia”, explicou o ministro ao destacar que, é difícil estipular prazo, devido depender da implementação e resultados apresentados. De acordo com a superintendente da Suframa, a atual gestão da autarquia conseguiu um número significativo de PPBs aprovados. Para ela, seria fundamental que as demandas locais fossem realizadas na região.

Fonte: JCAM

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