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Na 2ª região fiscal, AM responde por 43,56% da arrecadação do país

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24/09/2018

Notícia publicada pelo site BNC Amazonas

A União arrecadou R$ 109,751 bilhões em agosto, um crescimento real (descontada a inflação) de 1,08% comparado a igual mês do ano passado. No acumulado do ano, a arrecadação chega a R$ 953,621 bilhões, com expansão de 6,94% em relação a igual período de 2017.

Na 2ª região fiscal, o Amazonas é responsável por mais de 43% dos tributos federais aí recolhidos. É o melhor resultado tanto para o mês quanto no acumulado desde agosto de 2014. Os números foram divulgados na sexta-feira, dia 22, pela Receita Federal.

No caso do Amazonas, que tem na Zona Franca de Manaus (ZFM) a maior fonte de tributos, e junto com os estados de Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e Pará, integram a 2ª região fiscal, a União recolheu R$ 1,231 bilhão.

O Pará, segundo lugar na região, arrecadou R$ 996 milhões. Os outros quatro estados recolheram aos cofres federais, em agosto, R$ 553,14 milhões.

As receitas obtidas pela 2ª região fiscal em agosto totalizaram R$ 2,781 bilhões. Com isso, o Amazonas é responsável pelo recolhimento, naquele mês, de 44,26% desse montante, enquanto o Pará arrecadou 35,81%.

Primeira posição também no acumulado do ano

No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a 2ª região fiscal arrecadou o montante de R$ 22,593 bilhões. O Amazonas foi responsável pelo recolhimento de R$ 9,841 bilhões, ficando na primeira posição, enquanto o Pará, que recolheu R$ 8,012 bilhões, se posiciona em segundo lugar.

Os demais estados dessa região recolheram, nos oito meses do ano, o valor de R$ 4,740 bilhões.

Desta forma, o Amazonas e a Zona Franca de Manaus respondem por 43,56% de toda a arrecadação federal desses seis estados da região Norte. Em 2017, essa participação, alavancada pelas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), era de 45,61%.

As receitas administradas pela Receita Federal chegaram a R$ 107,182 bilhões, com aumento de 0,63% em relação a agosto do ano passado. De janeiro a agosto deste ano, o valor ficou em R$ 915,215 bilhões, alta de 5,68% em relação ao acumulado para o mês em 2017.

Segundo a Receita, o resultado pode ser explicado, principalmente, pela melhora do resultado das empresas e na redução de suas compensações de débitos, levando ao crescimento na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de empresas não financeiras, de 10,53%. Em agosto deste ano, o IRPJ/CSLL chegou a R$ 14,639 bilhões, contra R$ R$ 13,244 bilhões em agosto de 2017.

Outros indicadores

A produção industrial em agosto cresceu 4,02% em comparação com agosto de 2017. No mês de junho, a queda chegou a 6,67%, em comparação com o mesmo mês de 2017, influenciada pela paralisação dos caminhoneiros no mês de maio. Em julho, o setor já havia apresentado melhora, com alta de 3,51% em comparação a julho de 2017.

Arrecadação sobre produtos industrializados tem alta de 28%

As vendas de bens e de serviços registraram altas de 3% e 3,70%, respectivamente. A arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) registrou alta de 28,78% em agosto na comparação com igual mês de 2017. Foram arrecadados R$ 14,639 bilhões em IPI.

Conforme a Receita, a massa salarial (soma dos salários na economia) teve aumento de 6,19% em agosto (fato gerador para o mês de julho), atualizado pela inflação oficial, houve aumento real de 1,63% dos salários. A arrecadação das contribuições para a Previdência Social caiu 0,56% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2017, chegando a R$ 33,861 bilhões.

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