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Mobilização de auditores retém ao menos 900 contêineres em Manaus

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21/07/2016

A mobilização dos auditores fiscais da Receita Federal do Amazonas, em apoio à greve nacional deflagrada no dia 14 de julho, resulta em quase 900 contêineres parados em aeroportos e portos de Manaus. O Centro das Indústrias do Amazonas (Cieam) teme uma possível paralisação nas linhas de produção caso o movimento perdure por mais tempo. O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais no estado (Sindifisco-AM), José Jefferson, explica que a jornada de trabalho dos auditores não está paralisada, apenas reduzida.

Auditores fiscais iniciaram o movimento para reivindicar reajuste salarial de 21%, fechado em acordo com o Governo Federal em março deste ano. No Amazonas, a categoria afirma que não há greve, apenas uma mobilização que acarreta em diminuição da jornada de trabalho.

Os impactos começaram a ser sentidos um dia após o início da mobilização. De 400 contêineres que deveriam ser liberados, apenas 14 foram despachados, segundo o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco.

"O que temos de problema para o momento é a demora na liberação de insumos que pode acarretar na paralisação nas linhas de produção se o movimento perdurar por mais duas semanas", afirmou.

O receio é que o atraso na liberação de cargas acarrete em uma possível paralisação total do Polo Industrial de Manaus, devido à falta de componentes e insumos da linha de produção. "Trata-se de uma questão que envolve o poder público com o servidor público e quem paga é a sociedade", disse.

De acordo com Périco, tanto a indústria como o comércio devem ser afetados com a demora no despacho de cargas. Ele disse que ainda não há um levantamento em valores dos prejuízos já causados pela retidão de carga.

Ao G1, o presidente do Sindicato dos Funcionários Fiscais do Estado do Amazonas (Sindifisco), José Jefferson, lamentou a possibilidade de prejuízos na produção industrial. Entretanto, ele afirma que a categoria pretende reorganizar o sistema de trabalho.

"É extremamente desconfortante para nós esse risco [de prejuízo na produção industrial], mas não temos opção. A gente espera que isso se resolva o mais rápido possível e que tenha resultado positivo para que nós sigamos o trâmite de trabalho. Nada disso teria acontecido se o governo tivesse cumprido um acordo fechado em março", finalizou.

As inspeções foram reduzidas ao período de um a dois dias por semana em procedimento denominado "Operação Padrão". Segundo Jefferson, a operação não se aplica a cargas perecíveis e essenciais, pois estas são liberadas normalmente.

Fonte: G1.com

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