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Empresas amazonenses somam perdas com greve na Receita Federal

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06/12/2016

Empresas do comércio e da indústria do Amazonas acumulam perdas em decorrência da greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que já perdura há quase 50 dias. Até segunda (5), havia quase 5 mil contêineres acumulados nos portos de Manaus a espera de liberação.

O projeto de lei 5864/2016 deve ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, com as pautas da categoria, até esta quarta-feira (7), para definir se segue para o Senado.

A auditoria fiscal, atualmente, libera só 30% das mercadorias essenciais, como remédios e alimentos e cargas perigosas.

Porém, essa quantidade, para o comércio e para a indústria local, não tem sido suficiente para cobrir a demanda acelerada das vendas de fim de ano. Ações como mandado de segurança já foram ingressados por entidade e empresas de ambos os setores.

O proprietário da rede de lojas varejistas Tropical, Alan Bandeira de Melo, disse que a categoria está no direito de protestar, mas a forma como está sendo feita traz perdas para a cadeia produtiva do Estado e para o setor varejista, porque acontece justamente na melhor época do ano para as vendas.

“Pedimos que fosse buscado outro mecanismo que não prejudicasse o comércio. Imagina a indústria também, que precisa produzir. Isso tudo vai repassado para o consumidor e toda a comunidade perde”, lamentou.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, informou que quase 70 empresas do setor já ingressaram com ação na Justiça individualmente para buscar soluções mais rápidas para a liberação dos contêineres e amenizar as perdas.

“Temos um diálogo bom com os auditores, mas não adianta nada se eles não entendem que uma greve aqui no Amazonas é inviável, tanto que não surte o efeito que querem e porque traz perdas gigantesca para a atividade econômica daqui”, reclamou.

O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Amazonas (Sindifisco-AM), José Jefferson, disse que iria aguardar o desfecho da próxima votação do PL no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, para se pronunciar a respeito da greve. Segundo ele, o movimento grevista segue por tempo indeterminado em todo o país.

“Essa greve reflete profundamente no nosso desempenho, como na confiança dos investidores, na inadimplência, na queda de produção e das vendas. Estamos longe dos grandes centros do pais e temos um Distrito Industrial do qual dependemos muito”, disse o presidente da Federação do Comércio do Estado do Amazonas (Fecomercio-AM) José Roberto Tadros.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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