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Economistas discutem o desenvolvimento regional

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14/08/2019

Notícia publicada pelo Jornal Acrítica

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fieam) e economista Nelson Azevedo afirmou, ontem, a necessidade de diversificar a economia do Amazonas centrada no Polo Industrial de Manaus, corresponde a 80% da receita do estado, segundo o economista.

Contudo, ressaltou que a Zona Franca de Manaus (ZFM), mais do que nunca é, indispensável para o desenvolvimento do Amazonas e do País. “Nós(economistas)temos o desafio de consolidar métricas do modelo Zona Franca, sobretudo, neste momento de insegurança jurídica.

Estamos atentos e sabemos da necessidade de união em defesa desse modelo .Precisamos, sim, diversificar nossa economia, mas a Zona Franca de Manaus, mais do que nunca, é indispensável para o desenvolvimento do Amazonas, da região e do país”, declarou o vice-presidente da Fieam, durante sessão especial em homenagem ao dia do economista.

O economista também pontuou que o modelo econômico prescinde de um tratamento diferenciado na aprovação da proposta de reforma tributária assegurando as suas garantias constitucionais. “Vem aí uma dor de cabeça: a reforma tributária. Diante disso não podemos abrir mão de um Na foto, os economistas Sylvio Puga, Francisco de Assis Mourão, Serafim Corrêa, Nelson Azevedo e Denise Kassama tratamento diferenciado para Zona Franca.
Toda a sociedade amazônica deve se manifestar pela reforma tributária.

Não contrário à proposta, mas que a reforma consagre as nossas vantagens constitucionais”, avalia Azevedo. Para o deputado estadual e economista, Serafim Corrêa (PSB), entre as propostas de reforma tributária discutidas na Câmara dos Deputados e no Senado, não há previsão da possibilidade de isenção fiscal, requisito fatal para continuidade da Zona Franca de Manaus.

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Senso Dados do Corecon-AM, apontam o registro de 3.200 economistas no Amazonas, registrados e ativos, que estão atuando na iniciativa pública e privada.
Em todo o país, são 240 mil profissionais, conforme dados do Conselho Federal de Economia (Cofecon).

“Entre as propostas que estão sendo discutidas, há aquelas que não preveem a possibilidade de isenção fiscal, e isso para o Modelo Zona Franca é fatal. Nós temos que estar atentos ao que diz esse projeto. Essa é uma responsabilidade de todos nós, principalmente da bancada federal”, disse o parlamentar.

Ontem, a Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) homenageou dez economistas com a en trega de certificados de honra ao mérito. Na sessão especial, de autoria de Serafim, o presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), Francisco Mourão Júnior, recebeu uma placa de reconhecimento profissional. Ontem, 13 de agosto, foi celebrado o dia do economista.

O presidente do Corecon-AM lembrou durante discurso que é certo que um novo modelo de desenvolvimento econômico se impõe para o estado, mas que isso não implica em abrir mão da ZFM. “Precisamos criar oportunidades de expansão, fortalecimento e diversificação do modelo.

A ZFM foi e continua sendo o principal suporte econômico do estado, e o Conselho não pode ficar alheio a todo esse processo, cabendo a nós, trazer a chave que desvenda todas as alocações eficientes de recursos”, avalia Francisco Mourão Júnior.

Para o economista e reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Sylvio Puga, o reconhecimento da categoria profissional é motivo de satisfação. Na cerimônia, os economistas Admilton Pinheiro Salazar, Valdenei de Melo Parente, Antônio Ivaldo Bezerra da Silva, Jefferson Praia, Nelson Azevedo, Francisco de Assis Mourão, Sylvio Puga, Nilson Tavares Pimentel, Osiris Silva e Denise Kassama receberam os certificados.

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