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?Cieam faz balanço e anuncia expectativas para 2019 em última reunião conjunta da indústria do Amazonas deste ano

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14/12/2018

A última reunião conjunta do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam) do ano, realizada na noite desta quinta-feira, 13, reuniu os presidentes destas entidades, Wilson Périco e Antonio Silva, Governo do Estado, Câmara Federal, secretarias de Estado e representantes do setor industrial para fazer um balanço de 2018 e avaliar os desafios em defesa da Zona Franca de Manaus para o próximo ano.

Participaram deste último encontro do ano entre Cieam e Fieam, que é mensalmente realizado na sede da Federação, o governador eleito Wilson Lima (PSC), deputado federal eleito Marcelo Ramos (PR-AM), deputado Federal Pauderney Avelino (Democratas) e o secretário de Planejamento, Ciência e Tecnologia, João Orestes Schneider.

O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), no quadriênio (2015-2019), Wilson Périco, destacou o papel dos novos representantes eleitos para a nova bancada do Amazonas no Congresso Nacional, composta em sua maioria por deputados eleitos para o primeiro mandato e que já estão se reunindo com o Cieam para dialogar sobre as principais pautas do Estado do Amazonas para o setor produtivo.

“Contamos com o dinamismo e a inteligência daqueles que estão assumindo pela primeira vez pela defesa do nosso direito. Nós temos nos reunido com os novos eleitos da nossa bancada federal, conversamos com o deputado Pablo, Plínio Valério, Marcelo Ramos e José Ricardo. Temos uma conversa agendada com o capitão Alberto Neto e também tivemos a oportunidade de conversar com o futuro governador eleito. Não temos dúvida nenhuma de que existem dificuldades os percalços, os desafios são grandes, e se nós compartilharmos o conhecimento e o entendimento e isso tiver liberto de qualquer interesse outro que não seja o interesse do nosso Estado, a gestão vai ser um sucesso”, destaca.

Empregabilidade, PPBs e concentrados

“Longe de ter sido um ano fácil”, disse Wilson Périco sobre melhores resultados alcançados no último semestre em comparação com o passado recente, pois a média do Polo Industrial hoje está em torno de 50% de desocupação em termos de capacidade instalada em todos os segmentos. “Estamos perto de fazer 900 mil motocicletas no Polo Industrial, que é um número extremamente positivo se comparado a 2017, 2016 e 2015, mas extremamente frustrante se olharmos para trás e virmos 2 milhões de motocicletas, a mesma coisa com televisores”, compara.

Périco analisa que a renovação tecnológica vai fazer que os produtos que hoje são produzidos com maior valor agregado demandem menos mão de obra. “Mesmo que o faturamento aumente a questão social é uma coisa que tem que ser preocupação do Estado. E nos mais, aquilo que nos afeta, tem uma discussão hoje aqui e no cenário nacional que parece que se resumiu tudo o que nós fazemos na Zona Franca na questão do concentrado, questões pontuais devem ser tratadas de forma pontual, a atividade da Zona Franca é muito maior do que o concentrado, o concentrado é um segmento importante dentro da nossa atividade e como tal tem que ser defendido, tem que ser trabalhado, mas não podemos permitir que quando se discuta a questão dos concentrados se rotule a Zona Franca como um todo levando a entender que tudo o que nós fazemos tem a mesma forma, não, é a nossa defesa também, a Zona Franca tem as suas peculiaridades e excepcionalidades e dentro de cada atividade isso também acontece, então é o nosso papel brigar pela manutenção das atividades e dos empregos que temos aqui e esse ano a mensagem que temos para o mercado internacional, principalmente, é muito ruim”.

A saída de duas grandes empresas do Polo Industrial de Manaus também foi pauta do balanço apresentado pelo presidente do Cieam, uma vez que no período de um ano, a Siemens e a Pepsi saíram da Zona Franca de Manaus devido a insegurança jurídica do Estado a partir da redução de alguns incentivos fiscais como a do setor de concentrados e a morosidade da aprovação dos Processos Produtivos Básicos (PPBs) para que as empresas possam produzir no parque industrial de Manaus.

“Não adianta esperar que o investidor venha para cá brigar com o Ministério para aprovar os PPBs de investimento, o Estado tem que brigar pela aprovação dos PPBs e uma vez aprovado os PPBs, os consultores têm que sair atrás dos investidores para produzirem aqui, então essa é a nossa bandeira e o nosso posicionamento a partir de agora e a nossa contribuição para a nova gestão do Estado do Amazonas e a bancada Amazonense a partir do dia 1o de janeiro”, diz o presidente do Cieam.

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Texto: Comunicação Cieam

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