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Atividade pode ser retomada neste início de ano

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23/01/2017

Depois de encerrar 2016 com estoques abaixo do planejado, a indústria nacional poderá elevar o ritmo da atividade para recompor esses níveis, estima o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo Azevedo.

"O fato de os estoques ficarem abaixo do planejado significa que haverá um aumento da produção para recompor esses estoques. E qualquer aumento na demanda, coisa que é esperada pelos empresários, vai levar a um aumento adicional da produção para atender essa demanda crescente também", explica Azevedo.

Na visão otimista dele, se esse cenário se confirmar e se mantiver ao longo do ano, pode haver um aquecimento da atividade industrial e até volta da geração de emprego. O economista acrescenta que a expectativa dos empresários para os próximos meses melhorou na passagem de dezembro para janeiro. Após três meses de queda, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) voltou aos 50,1 pontos. O indicador varia de 0 a 100, sendo que abaixo dos 50 pontos aponta visão negativa do setor.

De acordo com a Sondagem Industrial divulgada pela CNI, na última sexta-feira (20), com exceção do emprego, todos os índices de expectativa ficaram acima dos 50 pontos. Os empresários esperam o aumento da demanda, das exportações e da compra de matérias-primas nos próximos seis meses.

A perspectiva para investimentos nos setor também melhorou, conforme mostra o levantamento. O indicador de intenção de investimento apresentou crescimento pelo nono mês consecutivo, subindo 0,7 ponto em janeiro frente a dezembro, para 45,3 pontos. Embora ainda abaixo de 50 pontos, vale mencionar que quanto mais alto o índice, maior a propensão do empresário em investir.

Crise

Segundo os empresários, a elevada carga tributária, com 45,9% das menções, a demanda insuficiente, com 38,2% das respostas, e a taxa de juros elevadas, com 27,9% das as instalações, foram os principais obstáculos enfrentados no quarto trimestre de 2016. Em seguida, vem a inadimplência dos clientes, mencionada por 24,7% dos empresários, e a falta de capital de giro, com 22,1% das respostas.

Já o índice de acesso ao crédito ficou praticamente estável, com alta de 0,3 ponto, a 30,8 pontos - muito abaixo dos 50 pontos e próximo ao menor valor da série: 29 pontos no segundo trimestre de 2016.

Fonte: DCI

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