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Amazonas está entre os quatro estados com mais empregos temporários

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21/09/2018

Notícia publicada pelo Em Tempo Online

Chegada das festas de fim de ano, comércio e indústria ficam aquecidos, com isso trabalhos temporários são uma boa alternativa para quem ainda está à procura de uma vaga no mercado de trabalho. 13? salário e liberação do Pis Pasep são alguns dos fatores que deixam o consumidor confiante aumentando o poder de compra.

Dezembro, é o principal mês para trabalhos temporários para o comércio, o pico de contratações no setor ocorre em novembro e dezembro. Já a indústria contrata principalmente em setembro. Este ano 65% das contratações temporárias são para a indústria contra 15% do comércio.

Segundo a Assettem, o Amazonas está entre os cinco estados com mais vagas temporárias no período. A previsão é de que 19.212 novas vagas sejam disponibilizadas no Estado, no mesmo período de 2017, foram 17.465, representando 4,42% das vagas no país.

São Paulo lidera o ranking, concentrando 67,27% das vagas para o fim do ano, ou seja, 292.230 mil vagas

Cenário incerto

De acordo com a presidente da ABRH-AM, Kátia Andrade, a expectativa para novas contratações é positiva, porém o índice será menor que o ano passado. Ela explicou que como os cenários político e econômico estão incertos, a confiança dos empresários está baixa e só deve retornar após as eleições.

“O prejuízo causado pela greve dos caminhoneiros ainda não foi sanado, muitas empresas tiveram que optar pelo transporte aéreo para não ficarem sem insumos, com isso, a crise que se instalou está aos poucos indo embora, ainda assim não podemos falar em crescimento e sim em recuperação”, afirmou.

Andrade disse ainda que, no primeiro semestre houve aumento significativo no Polo Industrial de Manaus (PIM), com destaque para os polos de Duas Rodas e Eletroeletrônicos. “Com a copa do mundo, chegada do sinal digital e aumento do combustível, esses foram os dois setores que puxaram o PIM nos últimos meses, tudo indica que vão continuar na frente até o fim do ano”, disse.

Aumento da demanda

Kátia Andrade finalizou dizendo que, o momento é de renovação de perspectiva uma vez que nessa época o aumento da demanda do comércio aumenta fazendo com que a produção da indústria fique aquecida. Segundo ela, a expectativa não vai melhorar ou piorar até os resultados das eleições. Além disso a economia não está completamente restabelecida, pois o índice de inadimplência está alto.

“O 13? deste ano será destinado para sair do vermelho, temos muitos inadimplentes, o dinheiro extra será destinado para restabelecer o crédito”, concluiu.

Incertezas políticas

Já o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Manaus), informou que ainda não há expectativa para o número de novas contratações temporárias por conta da incerteza política e econômica do país, ele disse ainda que, o cenário deve mudar após as eleições.

Segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) e Caixa Econômica Federal 434,4 mil vagas temporárias devem ser disponibilizadas entre setembro e dezembro, nos setores da indústria, comércio e serviços, em decorrência do aumento das vendas para o Dia das Crianças, Natal e Ano Novo.

Indústria

Em relação a 2017 ao mesmo período de 2017 o crescimento deve ser de até 10%, de acordo com a associação, a alta é puxada pela indústria nos setores farmacêutico alimentar, químico e agroindustrial.

Bens, serviços e turismo

Por outro lado, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê a contratação de 72,7 mil trabalhadores temporários para o varejo, registrando um recuo de 1,7% em relação aos 73,9 mil postos criados no ano passado.

Para a CNC, o cenário de incertezas do segundo semestre, vai desacelerar a economia levando a um crescimento menor de vendas no Natal, de 2,3%. A maior parte das vagas são para trabalhadores com nível médio de escolaridade.

Oportunidade

Considerado uma oportunidade para recolocação no mercado formal, o trabalho temporário é muitas vezes a ponte para a efetivação, para 2018 a previsão da Asserttem é que 8% dos temporários sejam efetivados no emprego.

Já para a CNC, a taxa de absorção dos trabalhadores temporários será de 19,8%, menor em relação a 2017, quando 23,1% dos contratados em regime temporário foram efetivados nos meses seguintes ao Natal.

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