22/09/2017
Reportagem publicada no Jornal d24am
O Amazonas encerrou agosto com a abertura de 1,3 mil novas vagas formais de emprego, o melhor resultado do mês em quatro anos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor de serviços obteve o maior saldo entre admitidos e desligados no Estado, com a criação de 860 postos de trabalho no oitavo mês do ano.
A indústria aparece em seguida com a abertura de 475 vagas formais e a agropecuária com 58 novos postos de trabalho. Por outro lado, a construção civil fechou 77 vagas em agosto.
No acumulado de janeiro a agosto, o saldo de empregos no Amazonas ainda é negativo, em 1,2 mil postos de trabalho, assim como no acumulado dos últimos doze meses, quando foram encerradas 5,4 mil vagas.
O setor de serviços possui o maior saldo de empregos no ano com 489 postos de trabalho abertos, seguido pela administração pública com 453, enquanto a construção civil e o comércio foram os que mais encerraram vagas com 965 e 946, respectivamente. A indústria fechou 380 postos de trabalho no ano.
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, Manaus concentra 80% das vagas abertas em agosto (1.023). Itacoatiara (a 176 quilômetros a leste da capital) aparece em seguida com 181 novas vagas (14%) e Iranduba (a 27 quilômetros a sudoeste de Manaus) com 31 novos postos (2,4%).
Nacional
O Brasil fechou o mês de agosto com um saldo positivo de 35.457 novos postos de trabalho, segundo o Caged. Esse foi o quinto mês consecutivo e o sexto do ano em que o País registrou um número maior de contratações do que demissões.
No acumulado do ano, houve crescimento de 163.417 postos de trabalho. "Os números do Caged em agosto confirmam o processo de retomada gradual, mas firme e consistente da nossa economia, como resultado das medidas adotadas pelo governo para o País voltar aos trilhos do crescimento", afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Cinco dos oito setores de atividade econômica tiveram crescimento no nível de emprego em agosto. Serviços com 23,2 mil postos obteve o melhor resultado, seguido pela indústria de transformação com 12,8 mil novas vagas, comércio com 10,7 mil postos, construção civil que abriu 1.017 postos e administração pública com 528 postos.
Enquanto três setores tiveram reduções no emprego formal. A agricultura que encerrou 12,4 mil postos, serviços industriais de utilidade pública com fechamento de 434 postos e a indústria extrativa mineral com 135 postos a menos.
Entre os 26 estados e o Distrito Federal, 19 tiveram saldo positivo. Os maiores crescimentos ocorreram em São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco e Paraíba.