13/09/2017

Reportagem publicada pelo Jornal d24AM

A recuperação da Indústria da Transformação retomou as contratações no setor. Em julho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram criados 12,5 mil empregos com carteira assinada na área, no País. No Amazonas, a indústria respondeu por 570 novas vagas no mesmo período. O alimentador de linha de produção foi o profissional com o melhor desempenho, segundo o Caged.

A atividade aparece na primeira colocação no ranking por ocupação do saldo de empregos do mês, com a criação de 12 mil vagas e salário médio de admissão de R$ 1,2 mil. Elas estão principalmente nas empresas da indústria de produtos alimentícios e das do material de transporte, subsetor que inclui a produção automobilística.

No Amazonas, os melhores desempenhos estão na indústria de material elétrico e de comunicações que abriu 307 postos de trabalho, em julho, e a mecânica com 127 novas vagas.

Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esse é mais um sinal de que a economia está se equilibrando e, com ela, os empregos. “Quando vemos vagas novas surgindo em setores que não dependem tanto da sazonalidade, podemos respirar um pouco mais aliviados porque isso mostra estabilidade”.

Alimentação de linha de produção é uma atividade importante que está presente em diferentes etapas da fabricação de produtos alimentares e bebidas, artigos de borracha e plástico, máquinas, equipamentos e aparelhos de material elétrico. Mas ainda é majoritariamente masculina. Das mais de 12 mil vagas criadas para essa ocupação em julho, 84% foram ocupadas por homens, a maioria jovens. Do total de contratados, 55% tinham entre 18 e 24 anos e 16% entre 25 e 29. Os empregados na faixa dos 30 aos 39 anos ocuparam 23% do saldo de empregos.

Já a escolaridade predominante foi o Ensino Médio (completo ou incompleto), que respondeu por 75% do saldo de empregos no mês. Os empregados com até o Ensino Fundamental completo foram 22% do total. Trabalhadores com nível Superior foram minoria, com apenas 3% das novas contratações.