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A melhora do brasil no ranking mundial da indústria

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21/09/2017

Reportagem publicada no Portal de Notícias do IEDI (Instituto de Estudo Para o Desenvolvimento Industrial)

Em 2017, o quadro da indústria é diferente daquele de 2016, quando sua produção recuou 6,4%. Por enquanto, o dinamismo tem sido muito baixo, mas ao menos o setor já voltou a crescer, com direito a resultados positivos relativamente disseminados entre setores e regiões.

No acumulado dos sete primeiros meses de 2017, tomados os dados sem ajuste sazonal, a alta da produção industrial chegou a apenas 0,8% frente a igual período do ano anterior. Se considerarmos os dados com ajuste sazonal, o resultado geral é de +1,2% em igual comparação.

A partir dos dados coletados pela OCDE, Eurostat e pelo National Bureau of Statistics of China, o IEDI montou um ranking internacional de crescimento da indústria geral com 48 países. Para que o tamanho da amostra fosse o maior possível, optou-se por trabalhar apenas com as séries com ajuste sazonal, ainda que as comparações utilizadas sejam frente ao mesmo período do ano anterior. Usualmente, o IBGE calcula as comparações interanuais a partir das séries sem ajuste.

Desse modo, o Brasil, que ocupava em 2016 a 47ª colocação, referente a um desempenho de -6,8% no ano como um todo, avançou, nos primeiros sete meses de 2017, para a 39º posição. Deixamos de estar entre os últimos colocados, mas ainda nos encontramos entre aqueles com as menores taxas de crescimento.

Com resultados próximos ao brasileiro estão os EUA, com +1,4%, ocupando a 37ª posição, e a França, com crescimento de 1,3% da produção industrial, o que garantiu a 38ª posição no ranking. Logo abaixo do Brasil, encontra-se o Reino Unido, cuja indústria registrou alta de 1,0%, ocupando a 40ª posição. Também estão abaixo do Brasil países como México, Chile e África do Sul.

Cabe observar que em função da celeridade na divulgação dos dados da indústria pelos institutos de pesquisa estatística de cada país, o cômputo do resultado acumulado em 2017 para alguns casos considera o período janeiro-junho, enquanto que para outros, como o Brasil, o período de referência é janeiro-julho. À medida que o ano avança, menos influência esse aspecto exerce sobre o ranking.

O dinamismo da indústria brasileira permanece aquém do crescimento do setor no mundo. Segundo estimativas do CPB Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, o resultado da indústria mundial foi de +3,3% no acumulado até junho de 2017, puxado pela Ásia emergente (+5,8%) e, dentre as economias avançadas, pelo Japão (+4,6%). Em oposição, coube à indústria da América Latina o pior desempenho regional (-1,3%).

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