08/10/2019
Paulo Takeuchi
Diretor da FIEAM
e-mail:paulo_takeuchi@honda.com.br
Estamos no último trimestre do ano e, ao mesmo tempo que vemos a proximidade do término de 2019, temos que ficar atentos e começar a planejar 2020. Na verdade, a indústria já iniciou o planejamento e os pedidos de abastecimento de toda a cadeia já foram feitos para garantir a produção de janeiro do próximo ano. Isto é, no entanto, apenas um dos muitos desafios que os executivos têm que administrar.
Neste planejamento foram consideradas e avaliadas inúmeras atividades, desde a projeção de mercado, logística, negociações de preços, especificações técnicas, falhas de qualidade, burocracia etc.
Ao analisar esses dados, fica o questionamento: como o governo, estados e municípios conseguem. Os fatos mostram que todos nós, em maior ou menor escala, utilizamos a maior parte do tempo para apagar incêndios pela falta de planejamento e alterações constantes das regras, do que construindo novos projetos e progredindo. Daí, ficamos com a sensação de que o tempo passa muito rápido e, o que é pior, sem alcançarmos grandes resultados.
Existe o esforço para mudar esta situação por meio das reformas da Previdência e tributária, além de outras medidas para a liberalização da economia. Porém, o desconhecimento e, principalmente, as questões políticas e partidárias poderão distorcer ainda mais o que já é complexo.
Quando falamos de reformas, pensando em nossa residência ou empresa, precisamos pensar além do projeto.
Temos que avaliar como ficará a mudança, quais serão os preparativos antes da obra, como arrumar e organizar,nos desfazer de objetos desnecessários e não acumular novos.
No caso da reforma tributária, se não for proibida a criação de novas leis tributárias, como está ocorrendo em vários estados e municípios, não será possível começar a mudança.
As pendências tributárias, em todas as instâncias, têm que ser eliminadas.
Em relação às leis atuais, é preciso verificar quais estão funcionando e ver aquelas que estão apenas no papel. É preciso simplificar o já existente.
Quanto ao projeto, sabemos que, quanto mais mudanças e maior a proximidade do ideal, mais distante fica a sua execução na prática. Voltando ao exemplo da reforma da casa, é mais fácil demoli-la e construir uma nova. O projeto tem que aproveitar ao máximo o que já existe e simplificar o que tem que ser feito.
Retornando a falar sobre a reforma tributária, acredito que neste momento a redução da carga, que é o mais importante, não acontecerá. Portanto, é melhor implementar as melhorias do que já é possível, sem necessidade da aprovação do Congresso, de modo que o processo se torne mais rápido e de forma gradual.
É melhor realizar um pouco a cada dia, e terminar, do que iniciar uma grande obra e não terminar nunca. Aliás, não faltam exemplos de que isso ocorre com frequência.
Quanto aos empreendedores das empresas privadas, independentemente das reformas e do governo, têm que continuar e fazer acontecer.
A fila anda e, com o mercado cada vez mais globalizado, é preciso agilidade para alcançar resultados positivos e continuar a investir no país que tem tudo para se tornar uma
grande potência mundial.
Daí, ficamos com a sensação de que o tempo passa muito rápido e, o que é pior, sem alcançarmos grandes resultados.Existe o esforço para mudar esta situação por meio
das reformas da Previdência e tributária, além de outras medidas para a liberalização da economia.
Porém, o desconhecimento e, principalmente, as questões políticas e partidárias poderão distorcer ainda mais o que já é complexo. Quando falamos de reformas, pensando em nossa residência ou empresa, precisamos pensar além do projeto.
Temos que avaliar como ficará a mudança, quais serão os preparativos antes da obra, como arrumar e organizar,nos desfazer de objetos desnecessários e não acumular novos.
No caso da reforma tributária, se não for proibida a criação de novas
leis tributárias, como está ocorrendo em vários estados e municípios, não será possível começar a mudança.
As pendências tributárias, em todas as instâncias, têm que ser eliminadas. Em relação às leis atuais, é preciso verificar quais estão funcionando e ver aquelas que estão apenas no
papel. É preciso simplificar o já existente.
Quanto ao projeto, sabemos que, quanto mais mudanças e maior a proximidade do ideal, mais distante fica a sua execução na prática. Voltando ao exemplo da reforma da casa, é mais fácil demoli-la e construir uma nova.
O projeto tem que aproveitar ao máximo o que já existe e simplificar o que tem que ser feito. Retornando a falar sobre a reforma tributária, acredito que neste momento a redução da carga, que é o mais importante, não acontecerá. Portanto, é melhor implementar as melhorias do que já é possível, sem necessidade da aprovação do Congresso, de modo que o processo se torne mais rápido e de forma gradual.
É melhor realizar um pouco a cada dia, e terminar, do que iniciar uma grande obra e não terminar nunca. Aliás, não faltam exemplos de que isso ocorre com frequência.
Quanto aos empreendedores das empresas privadas, independentemente das reformas e do governo, têm que continuar e fazer acontecer. A fila anda e, com o mercado cada vez mais globalizado, é preciso agilidade para alcançar resultados positivos e continuar a investir no país que tem tudo para se tornar uma grande potência mundial.