17/12/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

Os Sistemas Ficam e Cieam, encerraram as atividades de 2018 e apresentaram um balanço do desempenho na noite de quinta-feira (13), na sede da Fieam (Federação da Indústrias do Amazonas). A última reunião do ano contou com a presença de representantes da indústria, comércio, serviços e outros segmentos. O presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Ama-zonas), Wilson Périco, falou sobre as rodas de conversas e diálogos com os novos eleitos da bancada do Amazonas no Senado, sobre a preocupação com Polo Industrial de Manaus, e a importância de se manterem firmes no posiciona-mento em relação ao modelo ZFM.

"Falei com o governador eleito sobre as dificuldades, percalços e desafios que existem e que são grandes e se nós compartilharmos conhecimento, entendimento e isso tiver liberto de qualquer interesse que não seja para o nosso Estado a gestão vai ser sucesso", ressaltou Périco enfatizando sobre os desafios que precisam ser superados e as perdas com a saída de multinacionais que deixaram o PIM, além do compromisso das entidades do setor buscarem alternativas para a manutenção das atividades e dos empregos aqui no Estado. "Essa é uma bandeira comum que nós temos que estar trabalhando e defendendo. O direito da nossa região. O direito constitucional", frisou Périco pontuando que apesar de um ano difícil o segmento começa a responder com resultados melhores comparados a outros anos. 'Tas-samos por um grande período de dificuldade, mas o novo cenário nos traz otimismo e confiança para construir um Estado maior e melhor".

Antônio Silva, presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), falou do desempenho do PIM e a importância para o setor econômico do Estado. "A indústria é o setor mais importante para a economia amazonense, em termos de produção, pelo que agrega e pelos empregos que aqui ela gera. E uma atividade produtiva que cria valor, agrega gera tecnologia e insere a competitividade e o progresso". Silva destacou que mesmo com os per-calços ocorridos ao longo do ano, a indústria teve um desempenho de importantes segmentos como de TVs, com grande demanda por conta da Copa do Mundo e de motocicletas que começa a ter uma recuperação, após anos de queda na produção.

O faturamento do PIM, segundo ele, deve fechar num total de R$ 90.79 bilhões. 'Precisamos estar unidos e atentos aos desafios que podem surgir, diante do novo cenário político e econômico, ambos os governos". Ele falou também que a bancada amazonense precisa ser efetiva e buscar costurar articulações políticas como fez o deputado federal Pauderney Avelino, que esteve sempre à f rente dos interesses que envolviam o modelo Zona Franca de Manaus. "Precisamos de uma aproximação efetiva da bancada do Amazonas no Congresso Nacional. Precisamos prosseguir em prol da defesa dos pontos sensíveis que poderão afetar as nossa vantagens comparativas do nosso modelo de desenvolvimento". Ele ressaltou também a disposição do setor empresarial em alinhar com o governo discussões para melhorias, economia e para a ZFM.

Segundo a Fieam, o faturamento do PIM está previsto para US$ 24,5 bilhões, representando uma queda de 4,56% em relação a 2017. Sobre as vendas reais houve elevação de 10,6% considerando o valor estimado de R$90,79 bilhões de faturamento. O governador eleito Wilson Lima participou da cerimônia comemorativa pelo encerramento. Wilson Lima desta-cou a magnitude dos desafios. Da manutenção da excepcionalidade da concessão de incentivos fiscais pela Zona Franca de Manaus, depende a sobrevivência do modelo. Enfatizou ainda que a busca de novas matrizes econômicas é vital para o desenvolvimento integrado da região.