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CIEAM, a entidade das indústrias e do Amazonas

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14/08/2018

Wilson Périco

Presidente do CIEAM

E-mail:wilson.perico @technicolor.com

O Centro da Indústria do Estado do Amazonas já nasceu com a vocação ampla de defender a indústria em um contexto maior de desenvolvimento regional, pois fortalecer e interiorizar a economia será sempre o melhor cenário para investidores que aqui
se encontram e que virão.

E a interiorização da economia significa atrair indústrias de transformação no padrão de sustentabilidade que tem norteado nossa presença empreendedora.

Temos dito e ressaltado que o Amazonas conserva mais de 95% de sua cobertura vegetal, entretanto, qual vantagens e a Lei nos obriga a manter apenas 80% em conservação? Ou seja, manejar com inteligência os 20% nos permitiria, por exemplo, definir melhor aproveitamento dos acervos naturais de produtos florestais madeireiros e não
madeireiros.

Por que não agregar aos serviços ambientais a bioindústria do plástico verde, de filetagem de proteína de peixe, dermocosméticos, alimentos funcionais, e todos os produtos da indústria que o Manejo Florestal Sustentável pode propiciar, além da indústria mineral, com menor dano ambiental implicado.

O grande idealizador do CIEAM vivo e atuante entre nós, Mario Expedito Guerreiro nos legou a viabilidade da Indústria integrada desde a primeira hora. Ele trabalhava com juta e malva na ocasião. Fibras que davam os insumos da Indústria da tecelagem. E as fibras de nosso guerreiro fundador, em sentido mais amplo, são a certeza do que queremos para o Amazonas, a Amazônia, e de nossa contribuição para sairmos da crise.

Iremos sempre homenagear nossos pioneiros, revisitando Cosme Ferreira, que plantou seringueiras e castanheiras na perspectiva de cultivar extensivamente as espécies de alto valor agregado; Isaac Sabbá que, com a ousadia vigorosa do sobrinho, Moysés Israel, construiu uma refinaria no coração da floresta onde não havia um guindaste no raio de mil quilômetros; Samuel Benchimol, Natan Xavier de Albuquerque, Edgar Monteiro de
Paula, João Furtado, Djalma Baptista, Petrônio Pinheiro e Antônio Simões, cada um em seu segmento, surpreendendo com ousadia o desafio de empreender sem depredar para a construção da prosperidade.

Temos que parar de acusar os outros. E os outros são Brasília, parlamentares,Sudeste,
governantes, nossos conterrâneos... Os problemas precisam ser resolvidos dentro do estatuto legal. Não há solução permanente fora da Lei. E a Lei ampara este caso de sucesso chamado Zona Franca de Manaus. Temos que exigir legalmente o respeito aos direitos e ser mais competentes para divulgar nossos acertos que são muitos. O Brasil não tem registro de mudanças tão consistentes conquistadas com apenas 8% de isenção do montante de renúncia fiscal que o país utiliza.

Sabemos trabalhar e precisamos de liberdade para fazer isso. Não faz sentido tanta burocracia. Não é inteligente gastar os recursos de adensamento e interiorização do desenvolvimento em custeio da máquina pública. Os recursos pagos pela indústria para a formação acadêmica de nossos jovens devem ter sua aplicação debatida com quem representa o mantenedor, as indústrias do Amazonas.

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