17/10/2018
Notícia publicada pelo site Valor Econômico
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central
(BC) registrou alta de 0,47% em agosto. O desempenho, medido pela série
com ajuste sazonal, veio após aumento de 0,65% em julho (dado revisado de
elevação de 0,57%).
O crescimento da atividade em agosto ficou acima das estimativas de
economistas colhidas pelo Valor Data, de variação positiva de 0,28%, com
projeções indo de recuo de 0,2% a aumento de 0,9%.
Na comparação com agosto de 2017, o IBC-Br apresentou elevação de 2,50%.
No ano, o indicador acumula alta de 1,28% na comparação com o mesmo
período de 2017. Nos 12 meses até agosto, o crescimento ficou em 1,50% na
série sem ajuste.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram
que, em agosto, a produção industrial teve desempenho abaixo do esperado
por analistas, com recuo de 0,3%, enquanto o volume de serviços prestados
no país e as vendas no varejo surpreenderam positivamente, com altas de 1,2
% e 1,3%, respectivamente.
O IBC-Br é considerado um indicador antecedente do Produto Interno Bruto
(PIB), divulgado trimestralmente pelo IBGE, mas os dois índices têm
diferenças metodológicas e conceituais.
De frequência mensal, o IBC-Br é calculado a partir de indicadores da
produção dos três setores da economia -- agricultura, indústria e serviços. O
PIB mede a soma dos bens e serviços produzidos no país tanto pela ótica da
produção quanto pela ótica do consumo de famílias, empresas e governo. Os
dados utilizados são mais abrangentes e desagregados do que os usados pelo
BC.
No fim de setembro, o BC revisou sua projeção de crescimento do PIB em
2018, de 1,6% para 1,4%.