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Para indústria e comércio, Copom acertou ao manter Selic em 6,5%

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21/06/2018

Notícia publicada pelo site O Globo

Entidades ligadas à indústria e ao comércio consideraram acertada a decisão do Copom de manter a taxa básica de juros (Selic) em 6,5% ao ano nesta quarta-feira. Para a Federação das Indústrias do Rio (Firjan), como as projeções para a evolução do PIB estão caindo "em torno de 1 ponto percentual e já apontam para um crescimento abaixo de 2% em 2018", a decisão de manter o juro em seu menor nível histórico foi "correta".

Já Alencar Burti, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), citou que a inflação abaixo do centro da meta é outra justificativa para o Copom não ampliar a taxa Selic.

— E a Selic deve continuar nesse patamar até o fim do ano porque o ritmo da atividade econômica está fraco e deve seguir assim, uma vez que a taxa de desemprego e a capacidade ociosa ainda estão muito altas, o que não pressiona a inflação — completou Burti, que também preside a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

A Firjan, em nota, salientou que, com as projeções de PIB menor, é importante que "o país retome a pauta de reformas estruturais que trouxe ganhos significativos". "Em pouco tempo o Brasil retomou o crescimento econômico, com a recuperação da produção, das exportações e do emprego, combinados com redução da inflação e dos juros", disse a entidade.

Já a Fecomércio considera que a manutenção da taxa pela segunda vez consecutiva sinaliza o fim do ciclo de queda da Selic. "Nesse momento, há alguns sinais amarelos que podem justificar o fim do ciclo de quedas: o quadro internacional é ainda de liquidez elevada, porém é esperado um aumento nas taxas de juros na Europa e nos Estados Unidos, e há uma pressão no câmbio que até agora não está bem esclarecida e não deixa o BC confortável no longo prazo", disse a entidade em nota.

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Sindicato critica

Para Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical, a decisão do Copom "reafirma que este governo presta um desserviço à classe trabalhadora e à sociedade apostando mais uma vez no fraco desempenho da economia".

Na visão do sindicalista, os juros em 6,5% ao ano ainda estão "altos" o que inibe "os investimentos e a geração de novos postos de trabalho".

— Insistimos em dizer que o governo, ao adotar uma política econômica que, nos últimos meses, reduziu os juros a conta-gotas, e nas duas últimas reuniões decidiu manter a taxa nos atuais 6,5% ao ano, atendeu apenas aos interesses dos banqueiros e dos especuladores.



Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/para-industria-comercio-copom-acertou-ao-manter-selic-em-65-22803895#ixzz5J5WRnX8B
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