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BNDES debate venda da Amazonas Energia, nesta terça-feira

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20/02/2018

Notícia publicada pelo portal D24AM

Como parte do processo de desestatização da Amazonas Distribuidora de Energia (S.A), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) realiza, nesta terça-feira (20), em Manaus, a primeira audiência pública para discutir a privatização, além de colher sugestões e contribuições para o processo. A audiência acontece das 9h às 12h, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), próximo da Bola da Suframa, Distrito Industrial.

No dia 8 de fevereiro, a assembleia geral extraordinária da Eletrobras aprovou a privatização das seis distribuidoras de energia da empresa, entre elas, a Distribuição Amazonas, com a Eletrobras assumindo cerca de R$ 20 bilhões em passivos das distribuidoras.

A sessão da primeira audiência pública em Manaus será presidida pelo representante do Ministério de Minas e Energia (MME) que fará a primeira manifestação, seguido pelo BNDES, Consórcio Mais Energia B e demais expositores. Também será aberto espaço para manifestações orais dos participantes que zeram a solicitação no ato do cadastramento. A audiência pública terá duração máxima de três horas.

Serão privatizadas as distribuidoras EletroAcre, Boa Vista Energia, Ceron (Rondônia), Eletrobras Distribuição Amazonas, Cepisa (Piauí) e Ceal (Alagoas).

O governo estipulou, em novembro do ano passado, o valor simbólico de R$ 50 mil por cada uma das distribuidoras e adiou a assembleia de definição do leilão de dezembro para fevereiro. A avaliação do BNDES estimou em R$ 10,2 bilhões o valor das distribuidoras.

Pelo cronograma estabelecido pelo governo, a privatização das distribuidoras deve ocorrer até abril. Além do valor mínimo de R$ 50 mil, os compradoras terão de assumir o compromisso de um aporte financeiro de R$ 2,4 bilhões no capital social das seis empresas.

Os acionistas decidiram também que a Eletrobras vai assumir as dívidas dessas empresas, no valor de R$ 11,2 bilhões, e os encargos de R$ 8,5 bilhões referentes a aportes dos fundos setoriais de energia, referentes a créditos ou obrigações com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

Segundo a Eletrobras, a desestatização permitirá que um novo acionista especializado em distribuição de energia elétrica otimize os recursos das empresas e realize os investimentos necessários para torná-las mais ecientes, atendendo às expectativas dos mais de 13 milhões de habitantes dos Estados do Amazonas, Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima.

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